O ano definitivamente não foi bom pra Canonical. O Ano do Linux não
chegou para o Ubuntu, bem como as promessas de versões como o Ubuntu
Mobile, anunciado em 2008 e cancelado. No melhor estilo Nicholas Negroponte Mark Shuttleworth agora promete Ubuntu em Tablets, smartphones, Smart TVs, torradeiras e se der mole até em brinquedos educativos.
Enquanto isso a outrora distro com mais reconhecimento de marca, que
anunciava em grandes jornais e era citada nominalmente pela concorrência
falhou em se consolidar entre o formigueiro que é o ecossistema de
distribuições Linux.
A rigor o Mint ultrapassou o
Ubuntu 12 meses atrás, quando atingiu 25% entre as 5 principais distros
Linux, superando os 25% do Ubuntu, mas no último mês a situação se
tornou preocupante pro até então sistema operacional marrom-cocô (ou
marrom-zune, você quem sabe).
Vejam este gráfico criado pelo Royal Pingdom,
mostrando o share das principais distros. O Ubuntu aparece melhor
posicionado do que deveria, mas tenha em mente que esse gráfico é uma
atualização, para atender o mimimi dos fanboys que acharam injusto
separar Ubuntu de Kubuntu, Zubuntu, Urubuntu ou seja lá quantas
sub-distros ele tenha.
Quase todos os analistas apontam a queda do Ubuntu à introdução da nova interface Unity, A polêmica causada pelo abandono do Gnome é mais que pública, a Canonical está sendo acusada de trair o movimento.
Há bons indícios de que isso é planejado, para melhor controlarem o
sistema e garantirem uma interface enxuta para as tais futuras versões
mobile, tablet, tv, dildo, etc.
Uma leitura possível é que a Canonical considera o desktop
irrelevante e está se preparando para enfrentar Android, iOS e Windows 8
no mundo mobile. Boa sorte pra ela.
De resto só nos resta imaginar quando será o Ano do Ubuntu no Mobile.
Publicado: 12/12/11
0 comentários:
Postar um comentário